Fernando ribeiro

moonspell

No princípio era o Grito. Interior. O fado que foi a música adeus terreno de Amália, escrito por mão própria. Fui escolhido porque percebia das coisas escuras. Da melancolia. Do fim. Sabia como dizê-las. Depois, aos poucos, fomos acendendo as luzes e os sorrisos. Dentro e fora de nós. Os Hoje não o eram, mas são agora um grupo de amigos. Não há nada de estranhos em nós. É isso que vos queremos passar, não queremos que nos ouçam, queremos que nos sintam acompanhar-vos, é isto a música: a aproximação. O fado não é sagrado, nós não estamos do lado de lá nem de cá. Somos formigas, somos cigarras, lunares, solares, falhámos, acertámos, sofremos, rimos, comemos os pasteis de nata todos de uma pastelaria de Alcobaça, convencemos a Sónia a ir mais longe, convenceram-me a mim a mostrar fragilidade na voz, convencemos o Nuno a comer pastilha elástica, o Praça usou um xaile. São isto os Hoje: nós, tal e qual somos. Aproximem-se.

— Fernando Ribeiro, 2009

PERCURSO PROFISSIONAL

Criado na Brandoa, Fernando Ribeiro forma em 1989 os Morbid God, que mais tarde, em 1992, mudam o nome para Moonspell. Ribeiro estudou Filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa.

Em 2001 edita o seu primeiro livro de Poesia Como Escavar um Abismo a que se seguiram outros dois: As Feridas Essenciais e Diálogo de Vultos
Em 2011 edita Senhora Vingança.
Em 2021 edita o seu primeiro romance, intitulado Bairro Sem Saída, seguindo-se de Café Kanimambo, em 2023.

Participou também no projecto A Sombra Sobre Lisboa – Contos Lovecraftianos na cidade das sete colinas. Uma obra literária que conta com vários autores e que invoca os mundos de Lovecraft adaptados à cidade de Lisboa.

Escreveu as introduções para Os Melhores Contos de Howard Phillips Lovecraft, editado em 2005, e traduziu para português a biografia em BD Lovecraft.

Escreveu, também e regularmente, para a revista de metal portuguesa LOUD!, na coluna mensal intitulada The Eternal Spectator.

Em 1998 foi também um dos fundadores do projecto musical Daemonarch.

Em 2009 participa num tema da banda Bizarra Locomotiva, chamado Anjo Exilado do álbum Álbum Negro e no projecto Orfeu Rebelde, com chancela da Optimus Discos.

 

Fernando ribeiro

moonspell

No princípio era o Grito. Interior. O fado que foi a música adeus terreno de Amália, escrito por mão própria. Fui escolhido porque percebia das coisas escuras. Da melancolia. Do fim. Sabia como dizê-las. Depois, aos poucos, fomos acendendo as luzes e os sorrisos. Dentro e fora de nós. Os Hoje não o eram, mas são agora um grupo de amigos. Não há nada de estranhos em nós. É isso que vos queremos passar, não queremos que nos ouçam, queremos que nos sintam acompanhar-vos, é isto a música: a aproximação. O fado não é sagrado, nós não estamos do lado de lá nem de cá. Somos formigas, somos cigarras, lunares, solares, falhámos, acertámos, sofremos, rimos, comemos os pasteis de nata todos de uma pastelaria de Alcobaça, convencemos a Sónia a ir mais longe, convenceram-me a mim a mostrar fragilidade na voz, convencemos o Nuno a comer pastilha elástica, o Praça usou um xaile. São isto os Hoje: nós, tal e qual somos. Aproximem-se.

— Fernando Ribeiro

PERCURSO PROFISSIONAL

Criado na Brandoa, Fernando Ribeiro forma em 1989 os Morbid God, que mais tarde, em 1992, mudam o nome para Moonspell. Ribeiro estudou Filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa.

Em 2001 edita o seu primeiro livro de Poesia Como Escavar um Abismo a que se seguiram outros dois: As Feridas Essenciais e Diálogo de Vultos
Em 2011 edita Senhora Vingança.
Em 2021 edita o seu primeiro romance, intitulado Bairro Sem Saída, seguindo-se de Café Kanimambo, em 2023.

Participou também no projecto A Sombra Sobre Lisboa – Contos Lovecraftianos na cidade das sete colinas. Uma obra literária que conta com vários autores e que invoca os mundos de Lovecraft adaptados à cidade de Lisboa.

Escreveu as introduções para Os Melhores Contos de Howard Phillips Lovecraft, editado em 2005, e traduziu para português a biografia em BD Lovecraft.

Escreveu, também e regularmente, para a revista de metal portuguesa LOUD!, na coluna mensal intitulada The Eternal Spectator.

Em 1998 foi também um dos fundadores do projecto musical Daemonarch.

Em 2009 participa num tema da banda Bizarra Locomotiva, chamado Anjo Exilado do álbum Álbum Negro e no projecto Orfeu Rebelde, com chancela da Optimus Discos.